domingo, 3 de abril de 2011

Carrapateira

Aproveitamos a oportunidade, passamos em Carrapateira, 
praia pedregosa com ventos fortíssimos.


Imagens da Praia da Carrapateira - Bordeira


SEVILHA

Passamos um dia todo em Sevilha, nosso embarque para Pisa rumo a Firenze seria as 20 horas.
Andamos pela cidade, conhecemos a gigantesca Praça de Espanha, tão grande que não coube inteira nas fotos, mas tentamos mostrar da melhor forma possível, seja com as fotos como com o filme.

Aqui também veremos as ruas arborizadas com limoeiros, que perfumam as ruas disfarçando o odor do produto dos cavalos que percorrem a cidade com charretes de turismo.
Mais cidades deveriam ter cítricos arborizando ruas, fica lindo e perfumado.

Depois da praça conhecemos o também imenso jardim anexo e a catedral e finalmente o maravilhoso Castelo de Alcazar, que pudemos conhecer parcialmente pois seria preciso um dia todo para percorre-lo, e mais outro dia para os jardins. Dedicamos algumas horas para o interior do castelo e visitamos apenas a proximidade do jardim, onde vimos no mapa ter espaços para aves, feras e peixes, alem das plantas maravilhosas.

Vi ali as roseiras trepadeiras que busco a tantos anos, sao de todas as cores e com rosas enormes.

A entrada para conhecer o Palacio custa em abril de 2011 EUR 7,50, se quiser visitar os dormitorios reais, mais 4 euros. Vale cada centavo!!

Conhecemos ainda as muralhas que cercavam a cidade em seus primórdios e ruínas romanas, a entrada para as ruinas, Itálica, é EUR 1,50, mas nao pagamos, o bilheteiro disse que nao cobra de portugueses e brasileiros, muito simpático!
Essa ruínas são enormes e ainda não estão completamente desencavadas, vimos casas, locais aparentemente de comércio, banhos públicos e alamedas. Há um circo romano, onde ocorriam as lutas e episódios com feras, é um mini coliseu, percebe-se nos porões os locais para os prisioneiros, feras e acomodações para os gladiadores, estas com placas indicativas.
O local esta muito bem cuidado e possui ótima estrutura indicativa e conforto para os turistas.

Praça de Espanha - Sevilha - Espanha


A praça é tão ampla que não se pode fotografá-la toda em 1 foto, poderão ver melhor no filme








Muita ATENÇÃO nessa praça, somos constantemente abordados por ciganas que nos oferecem RAMINHOS VERDES, não peguem!! digam que não entendem o que dizem e se afaste.
As pessoas que permitem a abordagem e pegam o raminho estão sendo sinalizadas para outra pessoa, que abordará oferecendo negócios vantajosos, pedindo informações ou qualquer outro pretexto para na verdade furtarem objetos, carteiras ou simplesmente comprarem um relógio que não funciona ou é fruto de roubo.
A técnica é, se a pessoa permitiu a primeira abordagem aparentemente inocente, certamente dará atenção para a segunda abordagem, essa sim arriscada.

Praça de Espanha - Sevilha - Espanha


A praça esta junto ao Parque Maria Luísa.
A forma semicircular representa o abraço da Espanha e de suas antigas colônias; em frente ao rio Guadalquivir, simboliza o caminho para a América. O projeto da praça é do arquiteto Aníbal González, que em 1929 foi diretor da Exposição Ibero-americana de Sevilha.  A sua superfície total é de cinquenta mil metros quadrados, dos quais dezenove mil de edificações e os restantes trinta e um mil de área livre. Sua construção iniciou-se em 1914 e foi concluída em 1928.

 Decorada com tijolos à vista, mármore e cerâmica vitrificada com motivos geométricos e florais.
O canal no meio da praça é atravessado por quatro pontes que representam os quatro antigos reinos da Espanha. As quarenta e oito províncias espanholas são representadas pelos bancos apoiados às paredes e ornamentos em cerâmica (em ordem alfabética); sobre esses, mapas e mosaicos com eventos históricos e os brasões de cada capital de província.

No alto do prédio estão bustos dos grandes nomes da Espanha, destacamos Goya em nossas imagens.

O magestoso prédio que envolve a praça abriga varios salões; pudemos visitar 1 deles que exibia cerâmicas.

Palácio de Alcazar


Os Reales Alcázares de Sevilla começaram a formar-se depois da conquista de Sevilha, em 713, pelos árabes; estes utilizaram os alcáceres como residência dos seus líderes a partir de 720. Em 884, a fortaleza contribuiu para evitar a invasão da cidade pelos vikings.
Inicialmente, o complexo compunha-se por vários recintos, como a Casa dos Príncipes, vivendas que, no século IX iam desde a Plaza del Triunfo até ao Barrio de Santa Cruz.
Para concluir a obra, foram enviados pelo rei nasrida Muhammad V importantes artesãos de Toledo e Granada. Foi ampliado com a construção da vivenda dos emires no século XI. Também no século XII continuaram as obras de fortificação e ampliação com estruturas como o Alcázar ou o Palácio das Bendições. Um século depois, os almóadas acrescentaram mais pátios e palácios.
Depois da Reconquista, em 1248, serviu de alojamento ao rei Fernando III de Castela, passando a constituir lugar de hospedagem habitual aos monarcas. Ainda hoje é hospedagem dos Reis espanhóis quando estão em Sevilha.
Afonso X o sábio fez as primeiras reformas criando três grandes salões góticos. Posteriormente, Pedro I o Cruel, em 1364, decidiu construir o que se converteu no primeiro palácio de um rei castelhano que não estava protegido atrás das muralhas e defesas de um castelo, atingindo, assim, o seu definitivo aspecto residencial que conserva na atualidade e que assombra pela sua riqueza e elegância. Neste período, ergueu-se a Capela Gótica, o apeadero, o Pátio da Montaria e os Grotescos dos jardins. O Palácio de Pedro I é considerado o mais completo exemplo da arquitetura residencial na Espanha.
Conserva-se, todavia, os restos do antigo palácio Islâmico como o Pátio de Gesso, de época anterior à Reconquista. As obras iniciadas por Pedro I impulsionaram a realização de mais transformações por soberanos posteriores, como os Reis Católicos; nele Carlos I celebrou a sua boda com Isabel de Portugal; num dos seus quartos nasceu, em 1848, a infanta Isabel, neta de Fernando VII. Afonso XIII, grande apaixonado pela cidade, também realizou diversas reformas.
Na atualidade, além de se poder desfrutar da sua beleza arquitetônica, os Reales Alcázares de Sevilla são utilizados, sobretudo, para realizar interessantes exposições de objetos da época árabe nos seus salões. Os seus belos jardins servem, em cada Verão, como cenário para um concerto noturno.

Interiores

Logo à entrada temos a Porta do Leão, em estilo da Dinastia Almóada de origem marroquina. A partir deste local tudo o que se pode ver é um conjunto extraordinariamente mesclado de arte árabe e cristã.
Cruzando a muralha árabe do século XII, situamo-nos primeiramente no Pátio da Montaria, cujo nome se deve aos batedores que acompanhavam o rei nas suas caçadas.
Passamos ao Pátio do Leão, onde se podem contemplar as magníficas filigranas do Palácio de Pedro I. À direita situa-se o Quarto do Almirante, destinado por Isabel a Católica como Casa de Contratação depois da descoberta do Novo Mundo. Conserva-se no recinto a "Virgem dos Mareantes", de Alejo Fernández, obra de 1531, como lembrança do feito produzido. Foram aqui projetadas as mais célebres viagens dos descobridores, como a Primeira Volta ao Mundo de Magalhães. No outro extremo do pátio existem uns salões do século XVIII, construídos sobre restos de um palácio gótico do qual ainda se conservam os Banhos de Maria de Padilla, a Capela e o Salão de Carlos V.
Caminhando ao longo das galerias e salas decoradas com belos azulejos e preciosos tetos residenciais, desde o vestíbulo chega-se ao Pátio das Donzelas, o pátio principal, uma obra mestra da arte residencial andaluza. Os Apartamentos Reais estão num primeiroandar com as salas redecoradas no século XVIII. depois deste pátio encontramos a Sala dos Reis, a Sala de Carlos V contendo grandes tapetes de Bruxelas, o Salão do Imperador com azulejos do século XV e tapetes flamencos, e o famoso Salão dos Embaixadores, uma sala adornada por uma cúpula semiesférica adornada com complicados arabescos dourados. Todas estas salas têm vistas para o pátio. A última delas é o aposento mais importante do alcázar.
A partir da Sala de Filipe II chega-se ao Pátio das Bonecas, cujo nome se deve aos pequenos rostos visíveis em vários arcos. Este pátio, com uma belíssima ornamentação de azulejos e arabescos de estuque, mostrando carinhas de bonecas talhadas em diversas colunas.






Portão exterior
 Entrada para o segundo pátio
Tela na e uma das salas do térreo, não conseguimos descobrir o autor ou a repressentação da obra.
outros pontos do imenso palácio






Algumas imagens do jardim, que é muitas vezes maior que o palácio, impossível conhecer tudo em apenas uma visita, 3 dias seriam o ideal.




Imagens do magnífico palácio

É proibido o uso de tripé dentro do palácio, portanto as imagens muitas vezes ficam "dançantes"




Ruas estreitas, mas muuuito estreitas!

Vimos em Lagos ruas estreitas, mas aqui em Sevilha pudemos ver ruas ainda mais estreitas, nas quais é permitido transito de veículos, felizmente em mão unica!
Poderão ver que há espaço apenas para o carro, os eventuais pedestres precisam espremerem-se em calçadas minúsculas para não serem prensados pelos carros.
Nas paredes podemos ver alguns pontos onde os retrovisores arrancaram o reboco das paredes.
Foi um alivio sair dessas ruas para as modernas avenidas de Sevilha.
O GPS nos colocou nessa!!!


Muralhas de Sevilha

Saibamos da existência de 7 km de muralhas em Sevilha, mas tivemos dificuldades em encontrá-las, os moradores da cidade não as conheciam ou tinham outro nome para identificá-las.







Conseguimos colher um cítrico, parecia ponkan, mas azedo!


Itálica

Pudemos ver em Sevilha as ruínas de uma cidade romana. Também foi difícil de encontrar, é mais retirado do centro. Vale a pena visitar. Tem ótima estrutura para turistas.
 Alamedas
Pisos em mosaicos decorados

 Este pé de figo tem metros de altura e mais de 50 cm de diametro! deve ser muito antigo para ter atingido esse tamanho

Cenas Itálica


Aqueduto

Encontramos em grande avenida parte de um aqueduto romano.

Pisa

Passamos por Pisa rumo a Firenze, foram apenas algumas horas de passeio. Encontramos no hotel pessoas agradabilíssimas que nos acompanharam no passeio.



CHEGANDO FIRENZI

Fizemos o percurso entre Pisa e Firenzi de trem.
Recomendamos muito cuidado com as carteiras na estação de trem de Pisa, surpreendi uma linda mãozinha juvenil já com a carteira do esposo entre os dedos.  Felizmente ela assustou-se com meu grito e esfumou-se no ar, deixando a carteira com os cartões de crédito, euros e documentos.
Em nenhum outro local tivemos esse tipo de situação.

Chegamos em Firenzi no fim da tarde do dia 3 de abril, 2011. Nos acomodamos no hotel Due Fontane e fomos conhecer a redondeza.






Praça do Domo - fim de tarde


Firenzi- Museu Santa Maria del Fiori

Acordamos cedo para aproveitar ao máximo nosso dia, o objetivo era conhecer o Domo de Brunelleschi, e o campanário ao lado, de Giotto.
mais detalhes em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_del_Fiore

Nos aproximando entramos logo na fila que ja se formava, pagamos 8 euros e nos primeiros passos percebemos que estávamos na fila errada.... essa era pra SUBIR mais de 400 degraus!
Informamos de nosso erro e revalidaram as entradas para que pudéssemos usar em outro museu, e saimos ganhando muito!!
O Museu  Santa Maria del Fiori fica atrás do batistério, a entrada é de 6 euros, mas valeu muito perder os 2 euros, pois além de o acervo ser fantástico PERMITEM FILMAR !!
Foi o único museu que deu essa permissão, aproveitamos muito, Ali encontramos esculturas de Donatello e a Pietá inacabada de Michelangelo, (Petá de Florença) uma verdadeira aula de escultura, pois nela nota-se as várias fases do trabalho, inclusive como eram anexadas as partes.
Poderão ver esses detalhes no filme mais abaixo.
Vimos quadros feitos em mosaicos de riqueza de detalhes incríveis, relevos em mármore, balcões imensos, esculturas fantásticas em mármore e uma escultura de Donatello, em madeira de Madalena muito expressiva.
Tentaremos trazer essas imagens para que também desfrutem tanta beleza.
 Balcão esculpido em mármore, a inscrição enaltece as artes.

Relevos em mármore



Observem esse quadro feito em minúsculos fragmentos, destaque no detalhe.



Maquete da fachada da igreja


No saguão de entrada